Este é considerado o segundo volume da magnum opus de Eugen von Böhm-Bawerk: Capital e Juros. É neste volume que o economista da Escola Austríaca defende uma Teoria da Alocação e demonstra a absurdidade da Teoria do Valor Trabalho, de Karl Marx.
Infelizmente, Marx não viveu o suficiente para tentar lidar com essa resposta de Bawerk. Pois o alemão tinha a ‘mania’ de esperar seus adversários falecerem, adoecerem ou entrarem em franca decadência, para tentar refutá-los. Foi assim com Claude Frédéric Bastiat e Pierre-Joseph Proudhon, mas não conseguiu repetir a dose com Menger e Böhm-Bawerk, que viverem mais do que o pai do Comunismo.
Entretanto, os marxistas ortodoxos jamais lideram com essa questão. Ou seja, não tentaram refutar ou relativizar a Teoria da Alocação de Bawerk, mantendo-se totalmente adeptos da degradada Teoria do Valor Trabalho. Aliás, às vezes alguns socialistas esbarram nessa questão, como o economista francês Thomas Piketty, que descobriu a “Curva de Juros” e se dedicou a tratar dela, sem saber exatamente do que se trata, e se debatendo com a Teoria da Alocação, sem identificá-la. Não à toa foi um sucesso entre a inteligentzia brasileira.
Nossa edição foi traduzida do inglês, a partir da edição do Mises Institute (EUA) de Capital e Juros (Capital and Interest).