Amaro Cavalcanti ocupou importantes cargos no Brasil Império, sendo: Ministro, Deputado-Geral e Diretor de Instrução Pública do Ceará. Os serviços de Amaro Cavalcanti foram aproveitados pelo Governo da República, obtendo a nomeação para os seguintes cargos:
— Delegado do Brasil, para tomar parte nos trabalhos da Conferência Financeira a reunir-se em Washington, em 24 de maio de 1915, em decreto de 22 de abril desse ano;
— Membro da delegação brasileira no 3º Congresso Internacional Americano, em decreto de 12 de julho de 1906;
— Prefeito do Distrito Federal, em decreto de 12 de janeiro de 1917; tomou posse a 15 e foi exonerado, a pedido, em 15 de novembro de 1918;
— Membro da Corte Permanente de Arbitragem em Haia, em decreto de 23 de maio de 1917. Em decreto de 27 de novembro de 1918, foi prorrogado até 22 de maio de 1923 o período para que foi nomeado na referida Corte;
— Ministro de Estado da Fazenda, em decreto de 15 de novembro de 1918, sendo exonerado em decreto de 17 de janeiro de 1919.
Foi Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) de 1906 a 1914.
Sua principal obra de economia é “O Meio Circulante Nacional”, a qual disponibilizamos na Biblioteca Digital Visconde de Cairu. Muito elogiada pelo professor e economista Dorival Teixeira Vieira, então Diretor da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA/USP), e um dos primeiro a trazer as teorias da Escola Austríaca de Economia ao Brasil.